segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fest Rio

Bom, se o blogspot não desse pau, eu teria colocado essa nota sobre a abertura no sábado. Então, vamos do início, com o filme que eu vi na abertura do festival, quinta-feira: “Aconteceu em Woodstock”, de Ang Lee.

Apesar da chuva, do filme ser enorme e de meu derrière doer por eu ter sentado espremida na escada, gostei bastante. A história é leve, o que foi perfeito para um evento que começou com muito atraso. Coloca um filminho cabeçudo numa quinta às 22h para ver se no final metade da platéia não estará dormindo.

A trama de Aconteceu... gira em torno do jovem Elliot Tiber, que abandona sua carreira em Nova York para voltar a sua terra natal e ajudar os pais a administrar o pequeno hotel da família, que está quase falido. Ao ouvir boatos de que um festival de música hippie teve sua licença cassada numa cidade vizinha, Elliot decide oferecer sua cidade – e claro, o hotel - aos produtores, mas ele não tem noção de que o evento vai atrair meio milhão de pessoas e marcará para sempre a vida de todos. Destaque para a travesti encarnada pelo ótimo Liev Schreiber, o Dentes-de-Sabre de "X-Men origens: Wolverine"

Agora, a pergunta que não quer calar: por que um festival brasileiro, que tem como país homenageado a França, passa, em sua abertura, um filme... americano? E o diretor nem estava lá. Ele gravou um vídeo de agradecimento, parece gente boa, é pai de “O segredo de Brokeback Mountain” e “Razão e sensibilidade”. Mas acho que o Festival deveria começar com filmes brasileiros, ou, no máximo, do país homenageado. O que vocês acham??

Ou então pára tudo e faz aquelas premières poderosas com as estrelas internacionais de longo, repórteres do mundo todo, circão completo. Fato que abertura de festival com Angelina Jolie, Tom Cruise, Megan (argh) Fox bomba na imprensa mundial. É fútil, mas patrocinador quer é seu nomezinho no painel de fundo das fotos das estrelas, e o FestRio, de vez em quando, está às voltas em busca de patrocínio. Enquanto isso, a gente se farta com Rodrigo Santoro e Eriberto Leão, no red carpet. Ao Lado, Christiane Torloni. Foto do Ego.

4 comentários:

  1. Posso saber pq a senhorita não postou suas fotos com os gaténhos do festival?

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  2. Pra não matar vocês MUITO de inveja...hahahaha
    Ai, fiquei com vergonha...rs

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  3. Bobinha você! Tinha que ter matado a gente de inveja e todos os fofoqueiros de plantão deste blog (?!). Rs...

    Bom... Quanto à questão de ser aberto com filmes brasileiros ou do país homenageado... Bom, eu acho o seguinte:
    O objetivo do Festival, segundo li por aí, é aproximar quem assiste cinema de quem faz o cinema. Para isso é preciso que as pessoas se interessem pelos filmes que serão apresentados. Seria, claro, de bom tom que fosse da forma como você disse, mas acho que é preciso um pouco mais. Um pouco mais de show para despertar interesse nas pessoas.

    É isso, de forma mais resumida possível e sem querer gerar debates. Você perguntou o que eu achava não perguntou? Hehehe.

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  4. Mas eu não discordo de vc, Lyana! Eu achei que a abertura deste ano não foi nem uma coisa nem outra: nem prestigiou um filme nacinal e suas estrelas, nem foi um circão com astros de Hollywood, como quando o Tom Cruise e o Hugh Jackman vieram aqui. A estreia do filme do Tom bombou muiiiiiiiiiito mais que a abertura do festival do Rio, tem noção?

    Meu sonho era o Brad Pitt, Angelina e Tarantino abrindo o festival, imagina que luuuuuxo. Ou Penelope Cruz e Almodovar? Mas a gente está tão sem prestígio que nem o Tarantino sozinho tá querendo vir... afe!

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